A economia de baixo carbono é um modelo econômico que visa reduzir ou eliminar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs), principalmente o dióxido de carbono (CO₂), com foco em reduzir os efeitos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável.
O painel contou com a participação de Carina Dolabella Pereira, coordenadora da Assessoria de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Estado de São Paulo, que apresentou o Compromisso SP Carbono Zero, uma importante medida na busca pela redução de emissões de GEEs no Estado. A iniciativa tem como foco incentivar uma frente de lideranças comprometidas com a cultura da descarbonização, alinhada à campanha Race to Zero, da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja meta é zerar as emissões líquidas de carbono até 2050.
Lançado em 2023, o projeto estimula que organizações paulistas apresentem seu inventário de emissões diretas e estabeleçam uma trajetória de descarbonização, até 2050 — uma espécie de “visão de futuro” e repleta de oportunidades para os profissionais comprometidos com esse processo.
Como acontece
O SP Carbono Zero busca mobilizar as empresas paulistas a adotarem compromissos concretos de descarbonização até 2050, promovendo a transparência e incentivando a redução das emissões de GEEs. “O programa, que representa uma evolução do Acordo Ambiental São Paulo, de 2019, e do Protocolo Climático de São Paulo, de 2015, prevê que, a partir dos levantamentos de emissões passadas, sejam estabelecidas visões de futuro expressas, de diferentes formas, com metas, objetivos, estimativas, trajetórias e metodologias. É o Estado de São Paulo marcando a sua posição na trajetória de descarbonização”, informou Carina.
Redesenhado para integrar empresas em uma estrutura de adesão voluntária, o programa conta com categorias de reconhecimento que variam de acordo com o nível de compromisso. “É possível se inscrever em cinco categorias: Platina, Ouro, Prata, Bronze e Menção, cada uma refletindo um estágio de comprometimento com a redução das emissões e práticas de sustentabilidade”, detalhou a coordenadora.
A categoria Platina, por exemplo, é voltada para as empresas que aderem à campanha Race to Zero, comprometendo-se a alcançar a neutralidade climática até 2050. Já a categoria Ouro contempla aquelas que, mesmo sem integrar a iniciativa da ONU, traçam um plano de descarbonização. Já as categorias Prata e Bronze reconhecem esforços menores, incluindo organizações que assumem metas de redução parcial de carbono. A categoria Menção, por sua vez, é destinada a casos exemplares de iniciativas que, mesmo sem inventários formais de emissões, servem como referência para outras empresas.
Estratégias para mitigação e ações climáticas
Carina explicou que, além de incentivar as empresas na execução de inventários de carbono, o SP Carbono Zero busca promover uma visão de longo prazo, envolvendo ações de mitigação com metas para 2030, 2040 e 2050. Segundo ela, o programa tem um papel importante na preparação dos negócios para a futura regulamentação desse mercado, ainda em discussão em Brasília.
“Além disso, São Paulo, que é membro da campanha Race to Zero, vem alinhando as estratégias ao Acordo de Paris. Desde a publicação do Plano de Ação Climática, em 2021, o Estado tem estabelecido metas de descarbonização para as principais áreas econômicas, como Transporte, Indústria e Agricultura”, destaca.
Governança e transparência
O compromisso não prevê auditoria obrigatória, confiando na responsabilidade reputacional das empresas para garantir a veracidade das informações. A fiscalização obrigatória continua sendo realizada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que exige que negócios com emissões acima de 20 mil toneladas de CO₂ apresentem inventários anuais.
“Para fomentar a transparência, a Cetesb disponibilizou um painel dinâmico no seu site com uma série histórica das emissões. Isso permite ao público acessar dados por setor e acompanha os compromissos de redução assumidos pelas empresas”, explicou Carina.
A adesão ao SP Carbono Zero pode ser realizada por meio de um formulário de pré-adesão, seguido por um período de 180 dias para o cumprimento das exigências. Carina destacou que o programa está aberto a todos os setores e que o governo busca fortalecer a governança climática por meio de uma articulação intersetorial, envolvendo tanto o setor público quanto o privado.
“A iniciativa representa um avanço no compromisso de São Paulo com a sustentabilidade e convida as empresas a participarem ativamente da transição para uma economia verde”, apoiou José Goldemberg, presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP.
Combate ao aquecimento global
Em recente artigo, Goldemberg reforça ainda que essa batalha transcende fronteiras, fazendo uma analogia entre o aumento da população e o aquecimento global. “Os países desenvolvidos, os ‘ricos’, com uma população de 1,5 bilhão, estão distribuídos em 38 países (Estados Unidos, Japão e países da Europa). Essa população emite per capita três vezes mais CO₂ do que os ‘pobres’ (6,5 bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento) distribuídos em mais de 150 países”, escreveu.
As emissões de CO₂ dos países “ricos”, segundo o professor, estão diminuindo em razão de avanços tecnológicos e leis que limitam as emissões. Já as emissões dos países “pobres” estão aumentando rapidamente, sobretudo naqueles que estão se industrializando e cuja economia está crescendo. “Esse aumento é inevitável se não forem tomadas medidas para substituir o uso de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural), repetindo o que os países industrializados fizeram”, destacou Goldemberg.
Pelo lado chinês, há a perspectiva de que o Brasil faça parte da Iniciativa Cinturão e Rota (BRI, na sigla em inglês), um grandíssimo projeto encabeçado pela potência asiática para erguer estruturas mundo afora que a ajudem a potencializar os seus fluxos de comércio.
Neste ano, a Nova Rota da Seda, como o programa é chamado, completa uma década de existência, com investimentos que já chegaram a US$ 1 trilhão (R$ 5,79 trilhões), segundo dados oficiais — valor que corresponde a cerca de metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2023, por exemplo (US$ 2,1 trilhões).
Analistas que se reúnem periodicamente no Conselho Superior de Economia, Sociologia e Política, da FecomercioSP, têm apontado como o estímulo a esses fluxos é fundamental diante do contexto atual chinês, marcado por uma crise de demanda. Isso acontece porque o grosso dos consumidores do país tem ativos ligados ao setor imobiliário — que, se já foi a principal força econômica da China, atualmente, está combalido. Frente aos preços desse mercado em queda, muita gente se sente mais pobre hoje do que há dez anos, reduzindo o consumo com o intuito de guardar dinheiro.
Contudo, em paralelo, a China tem feito investimentos vigorosos na sua indústria de tecnologia, sobretudo de carros elétricos e de energia verde, gerando um excedente produtivo que não está sendo absorvido pelos mercados dos países desenvolvidos. Basta lembrar que tanto o atual presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, quanto o próximo, o republicano Donald Trump, mantêm uma política tarifária parecida sobre esses tipos de produtos chineses (no caso dos automóveis, a gestão Biden implementou uma tarifa de 100% sobre eles).
Parcerias comerciais
Nessa conjuntura, o gigante asiático aposta as próprias fichas em parceiros comerciais emergentes, como o Brasil.
Já pelo lado brasileiro, a visita marca um momento de equilíbrio geopolítico, porque o País sabe que a volta de Trump à Casa Branca também deve significar uma intensificação das guerras comercial e tecnológica entre Estados Unidos e China, pressionando boa parte das nações globais para que se realinhem com um ou outro.
A questão é que, apesar de o Brasil cultivar uma relação política histórica com os norte-americanos, os chineses representam um grande mercado de exportações. Para se ter uma ideia, em 2023, um terço de tudo o que o País vendeu ao exterior foi absorvido pela China (30,7%). E não só isso: a maior parte das importações também vem de lá (22,1%), seguidas pelas transações estadunidenses (15,8%).
Nesse sentido, o governo brasileiro precisa, em uma mão, manter e até expandir essa relação econômica com a China e, na outra, evitar provocar os norte-americanos. Em meio a essa conjuntura, deve ficar claro que o País é uma democracia que valoriza as liberdades individuais. No primeiro caso, em especial, a visita de Jinping vai servir como uma oportunidade para que o Brasil tente convencer os chineses a aumentar ainda mais o volume das importações brasileiras — uma tarefa difícil em um momento de excedente produtivo por lá.
ocorrências, como prova o programa Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo (Arte: TUTU)
Se, por um lado, a ideia de compartilhar imagens de vigilância de áreas públicas entre os vários órgãos de segurança do Estado — além de entidades do setor ou mesmo pessoas privadas — fornece uma alternativa cooperativa para melhorar a abordagem sobre a violência das cidades brasileiras, por outro, não pode sair do papel sem levar em conta a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018). Isso é o que está em jogo, neste momento, no Projeto de Lei (PL) 3.639/2024, protocolado pela senadora Rosana Martinelli (PL/MT) para criar o Programa Vigia Mais.
Em resumo, a proposta da parlamentar é erguer uma plataforma integrada e em operação nacional que forneça dados, em tempo real, produzidos por diversas câmeras de vigilância espalhadas em espaços públicos, empresas (sobretudo do varejo) e até residências pelo País afora. Na base da ideia está, segundo Rosana, o fato de a segurança ser uma responsabilidade compartilhada da sociedade.
Na visão da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), trata-se, de fato, de uma ferramenta com grande potencial de redução da criminalidade, especialmente nas regiões comerciais que atravessam todas as cidades brasileiras — e por diversos motivos: câmeras já são, hoje em dia, mecanismos eficazes de redução de crimes em áreas com taxas altas de ocorrências, como prova o programa Smart Sampa, da Prefeitura de São Paulo.
Além disso, sistemas integrados de monitoramento são capazes de oferecer respostas mais rápidas a crimes, como também mostra o Muralha Paulista, do governo estadual. Tudo isso considerando ainda outro fator fundamental — a redução de custos para o empresariado.
Dados da FecomercioSP já apontaram, por exemplo, que cerca de 5% do valor de qualquer produto vendido na Cidade de São Paulo se refere a gastos dos empreendimentos com dispositivos de segurança. Um consumidor da cidade paga, em média, R$ 1,36 mil por ano com esse tipo de custo, embutido no preço de mercadorias e serviços.
Ainda segundo a Federação, as empresas paulistanas gastam, juntas, cerca de R$ 60 bilhões por ano com segurança direta, afetando a capacidade de investir e de dinamizar os próprios negócios. No entanto, ainda que a proposta da senadora tenha eficácia comprovada, esbarra em outro ponto que, na visão da Entidade, é tão relevante quanto: proteger os dados dos cidadãos brasileiros.
Na prática, isso significa que é importante atentar-se para que o programa tenha uso apenas para fins de segurança pública, sem que as informações coletadas e distribuídas dentro do sistema infrinjam o direito à privacidade da população. Isso pode ser feito, desde já, assegurando um controle rigoroso sobre acessos e finalidades no manuseio dessas imagens.
Ademais, o programa tem potencial de aumentar custos no curto prazo, já que a implementação exigiria recursos mais vultosos — o que, no limite, pode prejudicar municípios com orçamentos menores. Isso também preocupa o empresariado, principalmente Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Assim, é importante inserir no projeto mecanismos que não onerem ainda mais esses agentes.
Vale dizer, novamente, que uma segurança pública mais forte depende, antes de tudo, de serviços de qualidade fornecidos pelo Estado, o que não acontece no Brasil, a despeito da imensa arrecadação (cerca de 33% do PIB). A máquina estatal é cara, inchada e ainda entrega mal, prejudicando, em especial, as classes mais baixas.
É por isso que a FecomercioSP, ao lado de várias outras entidades mobilizadas entre os setores produtivos e sociedade civil, além de empresas e especialistas, está atuando ativamente no Congresso Nacional e no Executivo para avançar na direção rumo a uma Reforma Administrativa que resulte em mais justiça social — por meio de serviços públicos melhores, como a segurança — e menos burocracia.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) realizou, hoje, o evento Global Voices em São Paulo, com a participação de empresários e autoridades. O encontro exclusivo reuniu grandes líderes e CEOs, configurando uma excelente oportunidade para fomentar conexões, trocar experiências e melhorar a visão estratégica e inovadora nos negócios.
O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, foi o principal destaque desta edição, e discutiu temas como política, economia e inovação, com foco no impacto global e nas perspectivas para o Brasil.
Blair participou do painel “Segurança Jurídica e Perspectivas Nacionais e Internacionais”, ao lado do ex-presidente brasileiro Michel Temer. Juntos, os líderes debateram como a política interfere no desenvolvimento econômico, explorando as conexões entre decisões governamentais e o cenário econômico mundial.
Tony Blair e Michel Temer participam de painel (Crédito: SIstema CNC)
Presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros (Crédito: SIstema CNC)
Evento reúne líderes nacionais e internacionais (Crédito: SIstema CNC)
Público durante o Global Voices em São Paulo (Crédito: SIstema CNC)
Atenta às tendências do mercado e às necessidades das empresas, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) levou um grupo seleto de líderes empresariais para o evento. O diretor da CNC e presidente em exercício da FecomercioSP, Ivo Dall’Acqua Júnior, acompanhou esse time e destacou a importância do encontro para a integração de todos. “Com painéis importantes, o Global Voices reiterou temas e perspectivas nacionais e internacionais relevantes para a gestão e geração de negócios, além dos desafios políticos e econômicos para a próxima década”, disse Dall’Acqua Júnior.
Conforme publicação no DOU de 12/08/22 pela “Coordenação Geral de Registro Sindical – CORS, órgão do Ministério do Trabalho, certificou para fins de direito e já constando no Cadastro Nacional das Entidades Sindicais – CNES, a autorização para início de atividades sindicais, do SEAC RIBEIRÃO PRETO – SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO E REGIÃO, com abrangência intermunicipal compreendendo além de Ribeirão Preto, mais 20 cidades da nossa região.
Categoria Econômica que antes era representada pelo SINDTUR – Sindicato de Turismo e Hospitalidade, agora como Sindicato Patronal especifico estará falando em nome das empresas de Asseio e Conservação, Limpeza Ambiental e Áreas Verdes. Eleitos pelas empresas do segmento de asseio e conservação, estarão a frente desta nova entidade Sindical os seguintes diretores: Aguinaldo Rodrigues da Silva – Presidente, Erivaldo Pedersoli – Secretário Geral e Fábio Marques Kmiliauskis – Tesoureiro, que cumprirão um mandato de 12/12/20 até 12/12/24.
A base territorial do Seac Ribeirão Preto é constituída pelas seguintes cidades : Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guará, Jardinópolis, Luís Antônio, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Pontal, Ribeirão Preto, Santa Rosa de Viterbo, São Joaquim da Barra, São Simão, Serra Azul e Sertãozinho
Além da participação ativa e preponderante na concretização desse ideal, da maioria dos Empresários do setor de Ribeirão Preto e Região, também tivemos coordenação ativa do Dr. Roberto Rodrigues da Silva e Dra. Marilene Rodrigues profissionais da área jurídica sindical, que souberam por bem conduzir o processo de formatação do sindicato e a aprovação de sua constituição pelo Ministério do Trabalho.
Foi um ganho substancial para esta categoria econômica de empreendedores, aja visto que, a região representa hoje, mais de 150 empresas do segmento de limpeza e a atividade profissional empregando mais de 10.000 (Dez mil) trabalhadores na nossa região, movimentando anualmente R$ 420 milhões aproximadamente. Se considerado o segmento de multisserviços, são mais de 40 mil pessoas empregadas.
“Segundo o presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva, as pessoas necessitam de ambientes limpos para terem saúde e produzir. Portanto, a limpeza passou a ser um ativo mais valorizado em aspectos diversos, tais como a geração de empregos, formação e capacitação de mão de obra, investimentos em tecnologia e inovação e aumento de produtividade e eficiência”, complementou ele. Parabéns aqueles que, por ideal, ajudaram a construir a realização deste sonho : SEAC RIBEIRÃO PRETO.”
A primeira diretoria do SEAC – RP, mandato 21/12/2020 a 2112/2024, está assim constituída: Presidente : Aguinaldo Rodrigues da Silva Secretario : Erivaldo Pedersoli Tesoureiro : Fabio Marques Kmiliauskis Conselho Fiscal : Edmar Freitas Carvalho Conselho Fiscal : Marilena Habel Rodrigues da Silva Conselho Fiscal : Mario José Militello
O Sinbfir / RP – Sindicato das Entidades Beneficentes, Filantrópicas e Religiosas de Ribeirão Preto, foi fundado em 04 de Agosto de 2.004, em evento solene realizado nas dependências do Hotel Nacional Inn Vilage, situado na Avenida Presidente Castelo |Branco 1925 – Lagoinha – Ribeirão Preto, e que teve a presença de diretores da Federação das Entidades Beneficentes, Filantrópicas e Religiosas do Estado de São Paulo, que na oportunidade, deram posse a primeira diretoria do SINBFIR – Ribeirão Preto, para o período de 2004 a 2008, composta pelos seguintes diretores : Presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva, Vice presidente Paulo Elias Galeazzi, Secretario Sergio Luiz, Tesoureiro Sinval José Danielle. Suplentes Nicolau Charilaos Casfikis, Marcelo Maryama e Augusto José Sagula.
Logo após a solenidade de fundação, foram providenciados os estatutos sociais, e devidamente encaminhados para o Ministério do Trabalho em Brasília a fim de receberem o seu competente registro federal, com a publicação no Diário Oficial da União em 15 de Agosto de 2007, e o registro sindical nº 46000.012004/2005 – 54.
Em 15 de Setembro de 2004, foi realizada a primeira Assembleia Geral Extraordinária, a fim de tratar da reivindicação salarial do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Assistenciais, representados à época pelo SEMPRETHUR – Sindicato dos empregados em Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto.
O SINBFIR _ Ribeirão Preto é composto por instituições e organizações desvinculadas do governo, sem fins lucrativos, que atendem, assessoram, defendem e garantem direitos da população carente. Mantêm atividades voltadas à assistência social. Entre os contemplados, estão menores, idosos, excepcionais ou pessoas comprovadamente desprovidas de recursos financeiros. Para ser considerada entidade beneficente de assistência social, é preciso que a entidade aplique anualmente parte de sua receita bruta em atendimento, sem custo algum, a carentes.
Se a Instituição que você representa é Beneficente, Filantrópica ou Religiosa, você faz parte do SINBFIR – Sindicato das Instituições Beneficentes, Filantrópicas e Religiosas de Ribeirão Preto e Região, assim, consequentemente sua Instituição fará parte das normas contidas nas Convenções Coletivas por nós realizadas com o segmento laboral.
Desde a sua fundação, o SINBFIR – RP teve varias diretorias constituídas para atender e orientar entidades que se dedicam a atender os mais carentes, a saber :
MANDATOS SINBFIR-RP
2005 a 2011
Presidente : Aguinaldo Rodrigues da Silva Vice-Presidente : Paulo Elias Galeazzi Secretário : Sérgio Luís Tesoureiro : Sinval José Daniell
2011 a 2014
Presidente : Roberto Rodrigues da Silva Vice-Presidente : Paulo Elias Galeazzi Secretário : Paulo Correia Braga Tesoureiro : Mário Militello
2014 a 2018
Presidente: Paulo Correia Braga Vice-Presidente: Roberto Rodrigues da Silva Secretário: Davidson Hebert Gulá Tesoureiro: Sergio Kroll
2018 a 2022
Presidente: Paulo Correia Braga Vice-Presidente: Roberto Rodrigues da Silva Secretário: Davidson Hebert Gulá Tesoureiro: Sergio Kroll
2022 a 2025
Presidente : Sérgio Kroll Vice- Presidente : Francisco De Paula Nabuco Filho Secretário : Gustavo Clemente Tesoureiro : Paulo Correia Braga
Há 80 anos, o Sindicato de Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto surgia com a proposta de representar e defender os interesses do setor de serviços de Ribeirão Preto e de uma região composta por 24 cidades. Com o pioneirismo dos empreendedores da época, buscou-se o crescimento e desenvolvimento através de serviços de assistência, orientação e capacitação às empresas, além de participar ativamente nas primeiras negociações coletivas do trabalho.
E esta história de trabalho começou no dia 28 de outubro de 1942, em sessão extraordinária, quando se reuniram os membros da Diretoria e Conselho Fiscal da Associação dos Profissionais de Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto. Sob a presidência de Antônio Nilo Bergamini, com a presença de grande número de associados, deu-se conhecimento aos presentes sobre o importante acontecimento para a associação, agora reconhecida como sindicato, conforme carta sindical assinada pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio à época, no dia 24 de outubro de 1942.
Desde então, o Sindtur atua com empresas das seguintes categorias econômicas, enquadradas no 5° grupo – Turismo e Hospitalidade da Confederação Nacional do Comércio: Agências de Viagens; Asseio e Conservação – Limpeza Ambiental; Agências de Viagens; Empresas de compra e venda, locação e administração de imóveis; Shopping centers; Lavanderias; Institutos de beleza, cabeleireiros de senhoras, oficiais barbeiros; Empresas prestadoras de serviços em organização de congressos, feiras e exposições, convenções, eventos congêneres e parques temáticos; Casa de diversões, compreendidos em lan house, casas de jogos, parque de diversões, circos, casas noturnas, centros culturais e casas de recreação; Empresas de conservação de elevadores e lustradores de calçados.
Hoje, o Sindtur tem procurado atuar a partir da preocupação em estimular o trabalho qualificado e elevar o profissionalismo do empresariado local com o desenvolvimento de projetos tanto para as empresas quanto para os funcionários. Em parceria com o SEBRAE, SENAC e Empresas, vêm aprimorando a gestão empresarial no segmento de serviços, procurando desta forma fortalecerem os setores representados. Além dessas instituições, o Sindtur é filiado à Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio), à Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), à Confederação Nacional do Comércio (CNC), ao SESC e SENAC.
Esta imagem institucional sólida só pôde ser construída com a oferta de produtos de qualidade e serviços de reconhecida excelência. Por isto, os Presidentes que assumiram estas responsabilidades como Antonio Nilo Bergamini 1942 à 1952; Elzeário Marques – 1952 à 1983; Saranti Constantino Athanasio Sarantopoulos 1983 à 1986; Milton Barbosa – 1986 à 2003; e Aguinaldo Rodrigues da Silva – 2004 – atual presidente, optaram sempre em fazer o melhor possível para atender as necessidades de todos os filiados.
Se hoje, Ribeirão Preto e a região, têm economia forte e diversificada, devemos esta condição ao pioneirismo e empreendedorismo dos primeiros diretores do sindicato e empresários do setor de serviços, que geraram renda, empregos, e novas oportunidades de negócios, a partir do sucesso de suas iniciativas.
Durante o período de 2009 a 2016, buscando fortalecer o contato com os associados, criar confiança e motiva-los, o Sindtur, juntamente com o Sinbfir e o Sindcorp, desenvolveu o “Jornal dos Prestadores de Serviço”, o qual tinha como proposta ser reconhecidos pelos associados e pela comunidade riberãopretana como entidades comprometidas com a ética, a cidadania e a responsabilidade social. A expectativa era estar sempre à frente nas batalhas necessárias ao alcance na nossa missão, atuando sob valores morais inquestionáveis com produtividade, independência política e de forma convergente.
Contando um pouco dessa história nos últimos anos, em maio de 2009, Ribeirão Preto teve a visita do então Ministro do Turismo, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho, trazendo a notícia da escolha da cidade como referencia no seguimento de negócios e eventos, não apenas pela localização estratégica, mas também por apresentar os requisitos necessários ao pleno desenvolvimento do segmento de negócios e eventos, criando, assim, a Secretaria do Turismo de Ribeirão Preto, para unir forças em prol do turismo. Tal acontecimento destaca o bom trabalho realizado pelo Sindtur em todos esses anos de sindicato, tendo seus esforços valorizados.
Em 21 de setembro de 2009 o Presidente do Sindtur, Aguinaldo Rodrigues da Silva, participou da reunião plenária mensal da Fecomércio da apresentação do “Selo Fecomércio de Qualidade”, o qual estava buscando introduzir em Ribeirão Preto, nos estabelecimento comercias e nos prestadores de serviço, para estabelecer o conceito de qualidade integral na busca de satisfação do consumidor, melhorando a imagem dos estabelecimentos comerciais, incrementar a gestão de negócios e desenvolver os profissionais do setor. O Sindtur, para que isso fosse possível, promoveu e produziu cursos, workshop, feiras e eventos com o proposito de propiciar acumulo de conhecimento para um bom desempenho funcional, Além da igualdade de oportunidades para os clientes, o incentivo ao respeito a diversidade e responsabilidade social a prestação do serviço.
Em meados de 2009, após a perda da representatividade, a categoria econômica das Empresas de compra e venda, locação e administração de imóveis foi integrada ao Sindtur. Neste mesmo ano foi realizada a reunião do 1º Salão Imobiliário de Ribeirão Preto, onde o Presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva destacou em seu discurso a importância e força do setor imobiliário na cidade e no país, sendo uma maquina a serviço da economia.
Desde este mesmo ano, o Sindtur tem buscado o desmembramento das categorias econômicas sob a sua representação e criação de sindicatos específicos para representar estas categorias econômicas. Por isso, está percorrendo um longo processo para formalizar e conseguir o registro do Ministério do Trabalho e Emprego para a criação do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de Ribeirão Preto e região (SEAC-RP), Sindicato dos Condomínios (Sindcorp) e Sindicato dos Institutos/profissionais de Beleza e Cabeleireiros (Sindbeleza).
O Sindtur, com a preocupação de qualificar profissionais e visando contribuir para o aperfeiçoamento da prestação de serviço nas áreas das categorias que representa, sempre realizou cursos de capacitação.
Entrega de certificados no Sindtur
No inicio do ano de 2010 entregou mais de 80 certificados para porteiros que concluíram o curso o qual foi ministrado noções de segurança e ética para recepção e portarias. O curso foi o primeiro nessa temática, superou a expectativas de participação, foi bem aceito e trouxe experiências muito boas. Também realizou diversos outros cursos, como “Supervisores e Encarregados e Asseio e Conservação”, “Agentes e Técnicas de Limpeza”, “Capacitação, segurança e ética para recepção e portarias”, “Introdução á administração de pessoas”, “Aprimoramento de Lideres” e “Curso Básico de Suporte à Vida” além de palestras sobre, por exemplo, comunicação eficaz e liderança focada em resultados, tudo pensando nos associados.
No final de 2010, o presidente do Sindtur foi convidado pelo presidente da Secovi-SP para participar do ciclo de palestras “Política Olho no Olho”, que contou com a presença do Ministro do Trabalho e Emprego da época. Foram abordados assuntos referentes ao fortalecimento do Sistema Nacional de Intermediação de Mão de Obra e dos programas de formação profissional.
Em abril de 2011 o Sindtur sediou a reunião mensal da Coordenadoria Norte da Fecomércio. A reunião marcou a volta do Sindicato como integrante e representante da Coordenadoria. Classificaram a reunião como bastante proveitosa, a qual contou com a presença do presidente da Comissão de Relações Sindicais e dos presidentes dos Sindicatos dos Prestadores de Serviço de todas as cidades que formam a Coordenadoria Norte, que são: Araraquara, Bebedouro, Franca, Jaboticabal, Jau, Matão, Ribeirão Preto, São Carlos e Sertãozinho.
O Sindtur participou da Primeira Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que ocorreu em 2011, com o presidente Aguinaldo representando os prestadores de serviços e o setor empresarial.
O objetivo geral da Conferência foi contribuir para a construção, o fortalecimento e a promoção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente. No mesmo ano, o presidente representou São Paulo na Primeira Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, onde foi discutidos temas sobre promoção dos direitos no trabalho, geração de oportunidade de emprego, extensão da proteção social e fortalecimento do diálogo social.
O inicio do ano de 2012 trouxe grandes novidades, o presidente do Sindtur, Aguinaldo Rodrigues da Silva, foi eleito vice-presidente do Conselho de Serviços da Fecomércio, órgão de estudo onde realizam análise de questões que afetam direta ou indiretamente o segmento, debatem e sugerem medidas para o aperfeiçoamento do setor.
Além disso, a Fecomércio juntamente com a Confederação Nacional do Comércio criou, no final de 2011, o Sistema de Excelência em Gestão Social (SEGS) e a partir dele avaliou positivamente o desempenho sindical do Sindtur, destacando que foi o único sindicato filiado à Federação que cumpriu todas as etapas exigidas pelo SEGS, sendo a gestão sindical considerada satisfatória e plenas condições de aplicar melhorias capazes de aperfeiçoar o trabalho do sindicato e satisfazer as expectativas de seus filiados.
No mesmo ano, o Presidente do Sindtur presidiu a reunião do mês de abril do Conselho de Serviços da Fecomércio, onde expos Projetos de Leis de interesse do setor de serviços, resoluções e portarias, como também a divulgação de assuntos que afetam o dia a dia das empresas.
No inicio de 2013, foi organizada uma reunião no Sindtur com os proprietários de casas noturnas e empresas de eventos para tratar de fiscalização e segurança, juntamente com representantes do Corpo de Bombeiro, da Fiscalização Geral da Prefeitura e da Câmara Municipal de Ribeirão Preto. O objetivo da reunião foi assegurar o cumprimento das normas de segurança para evitar que ocorram acidentes e tragédias.
Em Abril de 2013, pelo segundo ano consecutivo, o Sindtur recebeu certificação nível 1 no Programa de Excelência em Gestão Sindical pela Fecomércio. O certificado representou o reconhecimento da Fecomércio à participação do Sindtur no SEGS (Sistema de Excelência na Gestão Sindical), o qual busca fortalecer, profissionalizar e modernizar a atuação na defesa das empresas representadas.
O Sindtur, representado pelo Presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva, juntamente com o Tesoureiro Paulo Correia Braga, prestigiaram o cinquentenário do SEAC (Sindicato de Asseio e Conservação) do estado do Rio de Janeiro no ano de 2013 em Brasília. No mesmo ano, também prestigiaram Pernambuco e Anseditur (Associação Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores) no Festival de Turismo de Gramados, onde participaram do lançamento do projeto de expansão do Enotel de Porto de Galinhas.
Numa viagem ao outro lado do mundo, o Presidente do Sindtur foi representar o sindicato e a cidade de Ribeirão Preto, na companhia de um grupo de empresários, no Primeiro Fórum Internacional Lide China, desenvolvido em parceria com o Governo Chinês.
O evento contou com a presença do Embaixador do Brasil na China, dos Diretores Gerais do Gabinete de Assuntos de Hong Kong e Macau, dos Diretores Gerais do Departamento de Negocios e da Agricultura, além de Embaixadores de Portugal, Angola e Moçambique. Foi destacada na reunião a importância do agronegócio brasileiro e da cooperação entre o Brasil, a China e demais Países de Língua Portuguesa. O evento possibilitou a abertura de novos escritórios de sete empresas chinesas na cidade de Ribeirão Preto.
No final do ano de 2013 foi iniciado o projeto Copa-2014 em RP, realizado pela Secretaria do Turismo, com apoio do Sindtur e do Comturp, representados pelo Presidente Aguinaldo.
O potencial turístico, aliado aos fatores históricos, culturais, de lazer e gastronomia propiciou ferramentas para atrair turistas estrangeiros para Ribeirão Preto, em função da estadia para treinamento da Seleção da França na cidade. Já no começo de 2014, Aguinaldo representou o sindicato na comitiva que formalizou a vinda da Seleção da França para Ribeirão Preto.
Nesse Contexto, o Sindtur, representado pelo Presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva, participou do projeto “Empresa Campeã – Como Faturar mais na Copa” na semana do MEI (Micro Empreendedor Individual), com o objetivo de mostrar ao empresário e ao prestador de serviço oportunidades de faturar mais durante a Copa do Mundo através de inovação de serviços, produtos e melhoria no relacionamento com colaboradores, fornecedores e clientes.
Projeto Copa-2014 em RP
No inicio do mês de junho de 2014 o Sindtur mudou de sede, foi para um novo prédio, melhor localizado, com melhores instalações e condições de uma prestação de serviços mais qualificadas aos seus associados. Este, que até os dias atuais é a sede do sindicado, está localizado no Bairro Alto da Boa vista, na Rua José Leal, nº 1340.
Em busca de fortalecer o setor imobiliário e proporcionar benefícios aos associados, o Sindtur firmou parceria com a Secovi-SP (Sindicato da Habitação na Internet) no final de 2014. Através de reuniões em Ribeirão Preto e São Paulo, o Presidente do Sindtur Aguinaldo Rodrigues da Silva, o Presidente e o Diretor da Secovi iniciaram a elaboração de um projeto conjunto para gerar lucro para o mercado Imobiliário da cidade e região de Ribeirão Preto e para a Capital.
Em abril de 2016, durante a Assembleia Geral da Fecomércio, convocada especialmente para a eleição do seu novo Presidente, Aguinaldo Rodrigues da Silva, Presidente do Sindtur, foi eleito Presidente do Conselho de Serviços, pela aclamação dos representantes dos sindicatos presentes. A eleição de Aguinaldo repercutiu na Câmera Municipal de Ribeirão Preto, onde foi feito um requerimento parabenizando a posse como Presidente de um Conselho que tanto tem se destacado na defesa das Empresas Prestadoras de Serviços do Estado de São Paulo, salientando que foi a primeira vez que um Presidente de Sindicato interiorano ocupou tal cargo.
Organizado pelo Sindtur, Fecomércio-SP, CNC, Febrac, Fenavist (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), SEAC-SP, Cebrasse (Central Brasileira do Setor de Serviços e pelo Secovi-SP, foi realizado em novembro de 2016 em Ribeirão Preto a Primeira CONASERV (Conferência Nacional de Serviços). Com a equipe montada pelo Presidente do Sindtur, fizeram do evento um marco no setor de serviços brasileiro. O objetivo do evento foi promover um encontro de empresas e lideranças do mercado de serviços a nível nacional, reunindo as maiores associações representativas empresariais do pais para tratar sobre temas que afetam o setor.
CONSERV em Ribeirão Preto
Como representante da categoria econômica de Empresas de Turismos, o Sindtur participou da criação do COMTURP, sendo que o Presidente Aguinaldo Rodrigues da Silva por duas vezes, 2014 a 2016 e 2018 a 2020, presidiu esta entidade representando os empresários do tread. Além disso, em junho de 2018, foi eleito e reeleito em 2022 para assumir a cadeira de Conselheiro do SESC-SP.
Desde a sua criação até os dias de hoje, o Sindtur tem participado de forma efetiva das lutas e movimentações em favor do setor, o que lhe garante representatividade na busca pela melhoria e desenvolvimento dos segmentos que representa.
Paulo Cesar Garcia Lopes e Aguinaldo Rodrigues da Silva